Modelo de gestão adotado em BH é destaque no Seminário Internacional

O secretário municipal de Planejamento, Orçamento e Informação, Thiago Grego, apresentou na terça-feira, dia 2, durante o Seminário Internacional Cidade Empreendedora, promovido pelo Sebrae Minas, o modelo de gestão adotado pela Prefeitura de Belo Horizonte para planejar o desenvolvimento da cidade em longo prazo.

Ao lado de outros casos de sucesso, como os das cidades de Medellín, na Colômbia, e Maringá, no estado do Paraná, o secretário apontou o motivo pelo qual a capital vem avançando na construção de políticas públicas e obtido notável reconhecimento por sua gestão. Uma das mais recentes avaliações foi o levantamento realizado pela consultoria paulista Delta Economics & Finance, publicado em outubro pela revista América Economia Brasil, que classificou Belo Horizonte como a melhor capital do país. A pesquisa levou em consideração o desenvolvimento socioeconômico das cidades brasileiras e dos seus habitantes, tendo como principal foco as condições de vida em cada uma delas.

Para atingir tais patamares, Grego destacou que, além de utilizar de instrumentos formais como o Plano Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Prefeitura também se subsidia em ferramentas de planejamento e gestão específicas como o BH Metas e Resultados, por meio do qual foram estabelecidos os projetos prioritários e estratégicos para a cidade. O objetivo, segundo Grego, é o trabalho contínuo para transformar Belo Horizonte em uma cidade de oportunidades, sustentável e com mais qualidade de vida.

Outro instrumento é o Planejamento Participativo Regionalizado, por meio do qual a Prefeitura, juntamente com a sociedade organizada, busca in loco as melhores alternativas para o desenvolvimento daquela comunidade em médio e longo prazo.

Thiago Grego também apresentou o Plano Estratégico BH 2030. “É um documento elaborado por todas as áreas do governo, juntamente com a sociedade, para nortear o futuro da cidade e contribuir com o foco e o alinhamento das próximas gestões”, pontuou Grego.

Para ele, o principal agente nessa construção é a população e, por isso, a PBH estimula a participação da sociedade nos processos de construção das políticas públicas e na definição da destinação dos recursos públicos. “O cidadão belo-horizontino é um importante norteador e, diante desse reconhecimento, focamos nas discussões abertas e participativas. Exemplo exitoso disso foi a realização, durante sete meses, das etapas da 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, que reuniu mais de 8 mil pessoas para pensar o futuro da cidade”, disse. Depois dessas fases, as propostas aprovadas pelos delegados da conferência, com diretrizes para elaboração do Plano Diretor, estão sendo consolidadas e o projeto de lei será encaminhado para apreciação da Câmara Municipal.

Fonte: Sala de Noticias/portalbh

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